O Batman com certeza é um dos maiores heróis dos quadrinhos da atualidade, e com ele surgem uma bagatela de vilões, um pior do que o outro. Mas o que chamou muito a atenção ao ler as HQs, animações e filmes do personagem, é que de maneira nenhuma ele acaba matando aqueles que cruzam o seu caminho.
Bruce Wayne perdeu seus pais quando criança, assassinados por um bandido a sangue frio, enquanto o jovem assistia. Desde então, cresceu sobre os cuidados do mordomo Alfred Pennyworth em uma bela mansão, e com uma herança bem “gorda”. Crescendo sozinho e com a dúvida do por que aquilo aconteceu com seus pais, o perseguia dia e noite, e essas respostas não respondidas foi formando o vigilante que vemos hoje.
Ele tinha tudo para ser um dos maiores assassinos de Gotham City, passando por cima de todos em busca da verdade e de vingança. Mas não foi o que aconteceu.
Se transformando em Batman, o jovem que admite ter “descido até o fundo do poço” e assim entendendo os motivos de suas ações, passou a ter um código moral muito forte que o impede de matar. Essa decisão se tornou fundamental para seu desenvolvimento.
Esse código moral de conduta se tornou muito forte em sua vida e suas ações, vamos conhecer um pouco dessas condutas que o impedem de se tornar um grande assassino:
- Código Moral: Na maioria das versões conhecidas do Batman, ele acredita que tirar a vida de uma pessoa, seja ela a pior possível, não é uma opção. Pois é um grande defensor da justiça e acredita que todos merecem uma segunda chance, inclusive um criminoso.
- Consequências: Ele entende que matar poderia criar um ciclo sem fim em Gotham, e que, caso cometesse assassinado estaria se tornando tão vilão quanto aqueles que ele combate.
- Diferenciação: O Batman se mantém fiel aos princípios que o diferencia de seus adversários. Para ele, agir de forma violenta ou assassina seria descer ao nível de seus inimigos.
- Responsabilidade: Ele acredita que tem a responsabilidade de deter os vilões e o levar à justiça, em vez de acabar com a vida deles. Essa atitude é reforçada pelo fato que já perdeu seus pais de forma violenta e busca justiça, não vingança.
- Tema Central: Muitas histórias do Batman exploram o tema da luta entre o bem e o mal, e a decisão de não matar reforça essa batalha interna. As narrativas muitas vezes questionam a moralidade das ações dos heróis e dos vilões.
Esse é o código de conduta seguido pelo Homem-Morcego de Gotham CIty. E que tem cativado milhares de fãs ao redor do mundo.
Mas se você acha que seguir esse código é fácil, está bem enganado. Bruce Wayne sofre bastante para cumprir e se tornar um herói que busca a justiça. Com certeza ele passou por certos apuros, onde desejava com todas as suas forças, matar seus inimigos. O Coringa, Charada, Ras Al Ghul, são figuras que quase foram dessa para pior nas mãos do herói. Pra falar a verdade, ninguém é de ferro né? Inclusive o Batman.
Em Batman: Death of the Maidens #2, série limitada de nove edições publicada em 2003-2004, é um dos exemplos onde o Homem-Morcego perdeu a paciência com um vilão bastante conhecido. Ra’s al Ghul, que costuma usar os Poços de Lázaro para continuar renascendo e rejuvenescendo, é um dos criminosos mais recorrentes e perigosos do herói.
Quando se fala de Batman, falamos de enormes sucessos no cinema, streaming, animações, jogos e quadrinhos. Recentemente o jovem Bruce está sendo interpretado por Robert Pattinson em The Batman, longa dirigido por Matt Reeves que para a alegria dos fãs, ganhou seu próprio universo, que conta até com a promissora minissérie do Pinguim de Collin Farrell.
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One Reply to “Por quê o Batman não mata seus inimigos?”
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